domingo, 3 de julho de 2016

Mauritânia

Neste Mês de julho, a Assembléia de Deus em São Pedro estará orando pela Mauritânia. É um país situado no noroeste da África. Situa-se na região do deserto do Saara, e faz fronteira com o oceano Atlântico a oeste, com o Senegal a sudoeste, com o Mali a leste e sudeste, com aArgélia a nordeste e com o Marrocos a noroeste. Recebeu o nome da antiga província romana da Mauritânia, que posteriormente batizou um reino berbere da região. A capital e maior cidade é Nouakchott (Nuaquechote), localizada na costa do Atlântico.
A Mauritânia continua sendo um dos países mais fechados do mundo. O grande fator de perseguição na Mauritânia é o extremismo islâmico, o que é agravado pelas leis de apostasia do país. Essas leis são dirigidas contra as atividades de não-muçulmanos e suas normas culturais que desestimulam fortemente as pessoas de se associar com os não-muçulmanos. Sua constituição reconhece o islamismo como a única religião de cerca de 3,5 milhões de habitantes do país e designa a Sharia (lei islâmica) como a única fonte reconhecida oficialmente da legislação.
O evangelismo é visto como ofensa criminal e há pena de morte para mauritanos que se convertem ao cristianismo. O governo mauritano deve aprovar todas as reuniões de cristãos e as atividades missionárias no país são restritas a projetos educacionais e de desenvolvimento.
Além disso, a influência da al-Qaeda no Maghreb (AQIM) na Mauritânia tem aumentado. O grupo está ganhando apoio entre os mauritanos locais e também está tentando monitorar a atividade cristã no país. Áreas do norte e leste da Mauritânia estão cada vez mais sob o controle de grupos extremistas muçulmanos que são na sua maioria ligados à rede al-Qaeda. Além disso, os salafistas têm uma influência crescente em suas tentativas para aderir às regras da moralidade islâmica, observa Magharebia, um portal de notícias patrocinado pelos Estados Unidos.
A Mauritânia não está presente no noticiário e parece ter sido esquecida pela comunidade internacional. Quase nenhuma atenção tem sido dada ao sofrimento de sua pequena Igreja local. Por causa de duras restrições do governo, é muito difícil para as missões cristãs e cristãos em geral atuarem no país. De acordo com o índice do Pew Fórum, as restrições do governo mauritano são classificadas como alta, o que significa que crenças e práticas religiosas são severamente restritas por leis nacionais e ações políticas. 
Violência contra cristãos.
Não há muito tempo, vários casos de perseguição violenta dos cristãos foram registrados no país. Em 2009, um professor de um centro comunitário, gestor norte-americano na Mauritânia, Chris Leggett, foi assassinado por extremistas islâmicos por supostamente difundir o cristianismo. Havia outras alegações de uma jovem cristã convertida do islamismo, que morreu em maio de 2010, depois de ter sido espancada pelo pai e irmãos, porque se recusou a voltar para a fé muçulmana.
Perspectivas de futuro
A perspectiva cada vez mais de uma poderosa revolta salafista na Mauritânia está entre as mais graves ameaças para os cristãos no país. A melhoria do acesso à Internet, e grupos salafistas organizados em fóruns de mídia social, combinado com financiamento fora das escolas e ONGs islâmicas, está levando a crescente radicalização da comunidade muçulmana na Mauritânia, que tende a pressionar ainda mais a igreja cristã.