Mauritânia
Neste Mês de julho, a Assembléia de
Deus em São Pedro estará orando pela Mauritânia. É um país situado no noroeste da África.
Situa-se na região do deserto do Saara, e faz fronteira
com o oceano Atlântico a oeste, com o Senegal a sudoeste, com o Mali a leste e sudeste, com aArgélia a nordeste e com o Marrocos a noroeste. Recebeu o nome da antiga província romana da Mauritânia,
que posteriormente batizou um reino berbere da região. A capital e maior cidade é Nouakchott (Nuaquechote), localizada na costa do Atlântico.
A Mauritânia continua sendo um dos
países mais fechados do mundo. O
grande fator de perseguição na Mauritânia é o extremismo islâmico, o que é
agravado pelas leis de apostasia do país. Essas leis são dirigidas contra as
atividades de não-muçulmanos e suas normas culturais que desestimulam
fortemente as pessoas de se associar com os não-muçulmanos. Sua constituição
reconhece o islamismo como a única religião de cerca de 3,5 milhões de
habitantes do país e designa a Sharia (lei islâmica) como a única fonte
reconhecida oficialmente da legislação.
O evangelismo é visto como ofensa
criminal e há pena de morte para mauritanos que se convertem ao cristianismo. O
governo mauritano deve aprovar todas as reuniões de cristãos e as atividades
missionárias no país são restritas a projetos educacionais e de
desenvolvimento.
Além disso, a influência da al-Qaeda
no Maghreb (AQIM) na Mauritânia tem aumentado. O grupo está ganhando apoio
entre os mauritanos locais e também está tentando monitorar a atividade cristã
no país. Áreas do norte e leste da Mauritânia estão cada vez mais sob o controle
de grupos extremistas muçulmanos que são na sua maioria ligados à rede
al-Qaeda. Além disso, os salafistas têm uma influência crescente em suas
tentativas para aderir às regras da moralidade islâmica, observa Magharebia, um
portal de notícias patrocinado pelos Estados Unidos.
A Mauritânia não está presente no
noticiário e parece ter sido esquecida pela comunidade internacional. Quase
nenhuma atenção tem sido dada ao sofrimento de sua pequena Igreja local. Por
causa de duras restrições do governo, é muito difícil para as missões cristãs e
cristãos em geral atuarem no país. De acordo com o índice do Pew Fórum, as restrições do governo mauritano são classificadas como alta, o que
significa que crenças e práticas religiosas são severamente restritas por leis
nacionais e ações políticas.
Violência contra
cristãos.
Não há muito tempo, vários casos de
perseguição violenta dos cristãos foram registrados no país. Em 2009, um
professor de um centro comunitário, gestor norte-americano na Mauritânia, Chris
Leggett, foi assassinado por extremistas islâmicos por supostamente difundir o
cristianismo. Havia outras alegações de uma jovem cristã convertida do
islamismo, que morreu em maio de 2010, depois de ter sido espancada pelo pai e
irmãos, porque se recusou a voltar para a fé muçulmana.
Perspectivas de
futuro
A perspectiva cada vez mais de uma
poderosa revolta salafista na Mauritânia está entre as mais graves ameaças para
os cristãos no país. A melhoria do acesso à Internet, e grupos salafistas
organizados em fóruns de mídia social, combinado com financiamento fora das
escolas e ONGs islâmicas, está levando a crescente radicalização da comunidade
muçulmana na Mauritânia, que tende a pressionar ainda mais a igreja cristã.